Poemas esparsos
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Eu gosto do impossível, tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade, mas nem sempre
tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.
Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina. Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso, e
me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas pala
vras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...
[Bob Marley]#
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...
[Bob Marley]#
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Mais uma de amor
"Quem já viu moça tanto sentimento assim
Onde é que você vai chegar
Os sorrisos que um pranto não pode suportar
São esses amores loucos e soltos que nos tomam a alma
Mais dizem que esses sentimentos machucam, nos fere e amargam
Mais não é suficiente a dor para quem carrega tanto amor
É preciso entender tanta coisa nesse jogo de amar
Ai então decidimos que nessas horas ninguém mais pode optar
É se lançar e esperar nunca naufragar "
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Amor - Vinicius de Moraes
Amor
Vamos brincar, amor? vamos jogar peteca
Vamos atrapalhar os outros, amor, vamos sair correndo
Vamos subir no elevador, vamos sofrer calmamente e sem precipitação?
Vamos sofrer, amor? males da alma, perigos
Dores de má fama íntimas como as chagas de Cristo
Vamos, amor? vamos tomar porre de absinto
Vamos tomar porre de coisa bem esquisita, vamos
Fingir que hoje é domingo, vamos ver
O afogado na praia, vamos correr atrás do batalhão?
Vamos, amor, tomar thé na Cavé com madame de Sevignée
Vamos roubar laranja, falar nome, vamos inventar
Vamos criar beijo novo, carinho novo, vamos visitar N. S. do Parto?
Vamos, amor? vamos nos persuadir imensamente dos acontecimentos
Vamos fazer neném dormir, botar ele no urinol
Vamos, amor?
Porque excessivamente grave é a Vida.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Carlos Drummond de Andrade - Memória
Memória
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.
Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.
Los Hermanos - Deixa estar ♪
Eu sei, que na verdade eu não consigo entender o nosso amor
Que o teu silêncio fala alto no meu peito
E que nós dois, estamos juntos na distância
Discrepância do destino! ♪
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