quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Regulamento - Flora Figueiredo






Eu não juro nada
por coisa alguma,
pois que todo caminho 
é de incerteza.
A ordem se desarruma,
a história se desajeita,
o arranjo troca e vira a mesa.
Tampouco prometo.
Nesse jogo de regras e tratos,
rolam os dados,
mudam os fatos,
num ciclone célere, inclemente.
Só o que posso fazer é me
entregar completamente
a toda causa que eu me dedicar,
a cada tempo que eu puder viver,
a cada amor que me fizer amar



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